Brasil registra exportações recordes para a Rússia em outubro de 2024, alcançando US$ 216 milhões e impulsionando comércio bilateral para novo patamar.

Em um panorama de crescimento do comércio bilateral, o Brasil alcançou um novo marco em suas exportações para a Rússia, atingindo a cifra impressionante de US$ 216 milhões em outubro de 2024. Este valor representa o maior volume de mercadorias exportadas desde fevereiro de 2022, quando as relações comerciais entre os dois países começaram a ser impactadas por uma série de fatores geopolíticos. Em comparação com o mesmo mês do ano anterior, as exportações dobraram, e em relação ao mês anterior, o aumento foi de 40%.

Esses dados revelam não apenas a resiliência das empresas brasileiras, mas também uma recuperação significativa nas relações comerciais com a Rússia. Ao longo deste período, as vendas de produtos russos para o Brasil também apresentaram crescimento, alcançando US$ 1,05 bilhão, o que equivale a um aumento de 9% em relação ao mês anterior e de 25% em uma comparação anual. Assim, o comércio total entre as duas nações somou impressionantes US$ 10,8 bilhões nos últimos dez meses, marcando um crescimento de 20% em relação ao mesmo período do ano anterior.

Este cenário é uma demonstração clara de que, apesar das tensões diplomáticas e econômicas que permeiam o contexto internacional, as relações comerciais podem se fortalecer. Os produtos brasileiros que mais contribuíram para este aumento incluem itens agrícolas e matérias-primas, que continuam a ser demandados pelo mercado russo. A Rússia, por sua vez, concentra suas vendas ao Brasil no setor de combustíveis e produtos químicos, apresentando uma interdependência econômica que beneficia ambos os lados.

A continuidade deste crescimento dependerá não apenas da manutenção das relações comerciais, mas também de como ambos os países lidam com os desafios onerosos que surgem no âmbito global. Com essas cifras, está claro que o Brasil e a Rússia estão em um caminho de aprofundamento de seus laços comerciais, o que pode resultar em novas oportunidades e maiores volumes de negociação nos próximos meses.

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