A coqueluche, uma infecção respiratória bacteriana, destaca-se como a principal responsável por essas fatalidades, com 21 mortes registradas em 2024. Curiosamente, esse retrocesso é ainda mais alarmante dada a ausência de registros de morte por coqueluche desde 2021. O aumento dos casos de coqueluche em crianças com menos de cinco anos chegou a impressionantes 1.200%, totalizando 2.152 ocorrências no ano passado, número que supera os contagens conjuntas dos cinco anos anteriores.
Outras doenças também contribuíram para essa inquietante estatística. A tuberculose do sistema nervoso causou 13 mortes, seguida de meningite bacteriana com 9, tuberculose miliar com 2, além de mortes isoladas por difteria, caxumba e doenças congênitas virais. Todas essas enfermidades podem ser prevenidas com vacinas que são oferecidas gratuitamente no calendário básico de imunização disponível nas unidades de saúde do país.
Esse panorama alarmante sinaliza não só uma falha nos sistemas de saúde e vacinação, mas também uma necessidade urgente de campanhas educativas para promover a imunização. A vacinação não apenas protege as crianças, mas também é um pilar fundamental na prevenção de surtos que podem impactar toda a sociedade. Diante dessas estatísticas tristes, é crucial que as autoridades de saúde se mobilizem para reverter essa tendência e assegurar que todas as crianças tenham acesso a vacinas salvas e efetivas. É fundamental garantir que esses tragédias não se repitam e que esforços contundentes de conscientização e monitoramento sejam estabelecidos para proteger as futuras gerações.
