O Fomepizol é um antídoto reconhecido para a intoxicação por metanol, uma substância perigosa que, quando ingerida, pode causar danos irreparáveis à saúde e até levar à morte. A aquisição do medicamento foi motivada por um aumento nos casos de intoxicação, considerados, segundo o ministro, uma “situação anormal”. Ele enfatizou que essa medida faz parte dos esforços do governo para garantir que os hospitais e unidades de saúde estejam adequadamente preparados para atender a demanda.
Padilha destacou a importância de ter um estoque suficiente para enfrentar o cenário atual. Ele afirmou que, além do Fomepizol, o governo brasileiro também conta com etanol farmacêutico, outro importante recurso no tratamento de intoxicações. “Garantimos o estoque do antídoto, tanto o etanol farmacêutico quanto o Fomepizol, e agora nosso foco será apoiar o estado de São Paulo na agilidade dos exames que possam confirmar ou descartar casos suspeitos”, declarou o ministro.
Adicionalmente, Padilha mencionou a expectativa de que o número de casos possa crescer, levando o ministério a retomar contato com fornecedores para garantir uma possível compra maior, caso a situação exija. O ministério segue em alerta, pronto para agir de maneira proativa.
Essa resposta do governo às ameaças à saúde pública demonstra uma preocupação crescente com a segurança da população e a efetividade dos tratamentos disponíveis. À medida que os casos de intoxicação por metanol aumentam, é fundamental que as autoridades continuem a monitorar a situação e a alocar recursos adequados para proteger a saúde da população.
O intenso monitoramento dos casos, aliado ao fornecimento garantido de medicamentos, reflete um esforço contínuo para mitigar os riscos associados à intoxicação por metanol em todo o país. A ação do Ministério da Saúde, juntamente com a colaboração dos estados, é vista como uma medida essencial para lidar com essa crise de saúde pública.