Para que a proposta avance, é necessário que alcance um mínimo de 20 mil apoios dentro de um prazo de quatro meses. Caso essa etapa seja cumprida, ela será encaminhada à Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) do Senado. Se aprovada, o texto seguirá para análise dos senadores e também da Câmara dos Deputados, onde terá que passar por mais discussões e votação.
O contexto em que essa proposta surge é especialmente relevante, marcado por crescentes tensões internacionais. Recentemente, os Estados Unidos realizaram ataques a instalações nucleares no Irã, alegando a necessidade de impedir o avanço do programa nuclear daquele país. Esse tipo de ação tem gerado debates acalorados sobre soberania e segurança nacional, impulsionando alguns segmentos da população a considerarem a possibilidade de o Brasil desenvolver suas próprias capacidades de defesa nuclear.
Os defensores da proposta argumentam que a autonomia na defesa nuclear poderia servir como um meio de garantir a soberania do país e dissuadir potenciais ameaças externas. Por outro lado, críticos levantam questões éticas e de segurança internacional relacionadas ao armazenamento e uso de armamentos nucleares.
À medida que a proposta avança, o debate sobre segurança nacional e a posição do Brasil no cenário internacional se torna cada vez mais relevante, envolvendo não apenas a classe política, mas também a sociedade civil, que precisa refletir sobre as implicações de tal iniciativa.