Brasil pode construir bomba atômica: proposta no Senado ganha apoio popular em meio a tensões internacionais e busca autorizar defesa contra interferências estrangeiras.



Uma proposta de iniciativa popular que visa autorizar o Brasil a desenvolver uma bomba atômica como medida de defesa contra possíveis interferências estrangeiras está atualmente em tramitação no Senado Federal. Apresentada em 2020 pelo médico Vito Angelo Duarte Pascaretta, residente no Paraná, a ideia ganhou apoio significativo, contando com quase 21 mil assinaturas de cidadãos em todo o território nacional. Esse apoio robusto garantiu que a proposta fosse oficialmente registrada na plataforma e-Cidadania, uma ferramenta que permite aos cidadãos interagir diretamente com o legislativo.

Para que a proposta avance, é necessário que alcance um mínimo de 20 mil apoios dentro de um prazo de quatro meses. Caso essa etapa seja cumprida, ela será encaminhada à Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) do Senado. Se aprovada, o texto seguirá para análise dos senadores e também da Câmara dos Deputados, onde terá que passar por mais discussões e votação.

O contexto em que essa proposta surge é especialmente relevante, marcado por crescentes tensões internacionais. Recentemente, os Estados Unidos realizaram ataques a instalações nucleares no Irã, alegando a necessidade de impedir o avanço do programa nuclear daquele país. Esse tipo de ação tem gerado debates acalorados sobre soberania e segurança nacional, impulsionando alguns segmentos da população a considerarem a possibilidade de o Brasil desenvolver suas próprias capacidades de defesa nuclear.

Os defensores da proposta argumentam que a autonomia na defesa nuclear poderia servir como um meio de garantir a soberania do país e dissuadir potenciais ameaças externas. Por outro lado, críticos levantam questões éticas e de segurança internacional relacionadas ao armazenamento e uso de armamentos nucleares.

À medida que a proposta avança, o debate sobre segurança nacional e a posição do Brasil no cenário internacional se torna cada vez mais relevante, envolvendo não apenas a classe política, mas também a sociedade civil, que precisa refletir sobre as implicações de tal iniciativa.

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