O acordo em negociação prevê a venda de 2 milhões de metros cúbicos por dia de gás argentino no curto prazo, com a expectativa de aumentar para 10 milhões de m3/dia nos próximos três anos e chegar a 30 milhões de m3/dia em 2030. Para viabilizar esse escoamento, estão sendo consideradas cinco rotas, sendo que a mais viável no curto prazo é através do gasoduto Brasil-Bolívia (Gasbol).
Outras rotas em avaliação incluem a passagem pelo Paraguai, com a construção de um novo gasoduto no Chaco Paraguaio, a rota via Uruguaiana no Rio Grande do Sul e a possibilidade de transporte via Uruguai. Além disso, a conversão do gás natural em gás natural liquefeito (GNL) também está sendo considerada, porém, os custos envolvidos nesse processo são um desafio a ser superado.
Atualmente, o Brasil consome entre 70 e 100 milhões de m3/dia de gás, enquanto a Argentina produz cerca de 113 milhões de m3/dia. Com um consumo interno em crescimento, o país vizinho está buscando expandir suas exportações para o Brasil. Essa parceria pode ser estratégica para ambos os países, garantindo um suprimento de gás natural confiável e a preços competitivos no longo prazo.