O presidente Lula, mesmo ausente devido a um acidente doméstico, orientou sua delegação a rejeitar a adesão venezuelana, argumentando razões práticas e diplomáticas. O bloco discutia a inclusão de novos países parceiros, porém o Brasil destacou os problemas gerados por Maduro, que rompeu relações com várias nações da América do Sul e chegou a atacar diretamente o Brasil.
Inicialmente, a Venezuela contava com o apoio da Rússia de Vladmir Putin, mas acabou aceitando o veto brasileiro sem contestar. A lista de novos candidatos foi apresentada sem o nome da Venezuela, o que indica que o pleito de Maduro dificilmente terá avanços no grupo dos Brics.
Essa decisão brasileira reforça a postura do país em relação à situação política na Venezuela e demonstra a importância de se considerar questões diplomáticas e práticas antes de efetivar a entrada de novos membros em organizações internacionais. A atitude do Brasil pode também influenciar outras nações a refletirem sobre as consequências de apoiar um governo como o de Nicolás Maduro.