BRASIL! Guarda Civil insatisfeito com mudanças em segurança do prefeito mata secretário-adjunto a tiros em Osasco

Um incidente trágico chocou a cidade de Osasco, na Região Metropolitana de São Paulo, na última segunda-feira, 6 de janeiro. O guarda civil Henrique Marival de Sousa é acusado de ter assassinado a tiros Adilson Custódio Moreira, secretário-adjunto de Segurança e Controle Urbano da cidade. De acordo com informações colhidas pelas autoridades, o ataque estaria motivado por insatisfações profissionais ocorridas após mudanças organizacionais nas equipes de segurança do município.

Os relatos indicam que Henrique estava descontente com alterações promovidas na composição das equipes de segurança pessoal do prefeito e da primeira-dama, que ocorreram devido à nova gestão na administração municipal. Durante uma reunião na sede da Prefeitura para comunicar sobre a reestruturação das equipes, a decisão de devolver Henrique aos quadros da Guarda Civil Municipal gerou um sentimento de revolta no guarda.

Testemunhas no local afirmaram que Henrique, embora irritado, não deu sinais de estar fora de controle. No entanto, a situação escalou quando, após a reunião, ele e o secretário permaneceram trancados na sala por cerca de uma hora e meia, durante a qual houve o disparo de ao menos 10 tiros. A captura de Henrique foi realizada no local pela polícia, e uma investigação está em curso para esclarecer os detalhes do crime.

Henrique, que integra a Guarda Civil de Osasco desde 2015, era considerado uma pessoa tranquila por seus colegas e familiares. Ele é casado e tem uma filha. Durante a negociação com a polícia, a esposa do guarda esteve presente para tentar convencer o marido a se entregar.

Por sua vez, Adilson Custódio Moreira, o secretário atacado, teve uma carreira distinta na Guarda Civil, onde trabalhou em diversas funções desde que se juntou à força em 1988. Ele atuou em várias frentes, incluindo o desenvolvimento do plano de cargos e carreiras da GCM. Ocupou a posição de secretário-adjunto após servir como secretário de Segurança e Controle Urbano entre 2018 e 2019.

A tragédia levanta questões importantes sobre o equilíbrio no ambiente de trabalho e os desafios enfrentados pelas forças de segurança pública. A cidade segue abalada enquanto aguarda os desdobramentos das investigações.

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