Dias ressaltou que a relação com os países do BRICS não é nova, tendo suas bases estabelecidas desde a formação do grupo, que inclui importantes economias emergentes como China e África do Sul. Com a China, por exemplo, o Brasil tem aprendido valiosas lições sobre políticas de erradicação da pobreza, destacando que a nação asiática conseguiu retirar 200 milhões de pessoas da pobreza a cada década, resultando no atual status de 600 milhões de chineses agora inseridos na classe média. Esse sucesso se reflete não apenas em crescimento econômico, mas também em uma estabilidade social significativa.
A colaboração com a África do Sul também é significativa, enfocando a agricultura e a alimentação escolar. Dias mencionou a realização de um evento visando a troca de experiências que incluirá visitas a produtores locais, buscando fortalecer a segurança alimentar através da produção direta para escolas e comunidades.
O ministro ainda introduziu conceitos inovadores de tecnologias sociais para o manejo sustentável da água, como o sistema de cisternas que utiliza captadores de água da chuva e energia solar. Ele se compromete a promover cooperativas que ajudem pequenos agricultores a se organizarem e, assim, conseguirem suprir não apenas a demanda interna, mas também expandir sua entrada no mercado internacional.
No contexto das crises climáticas e insegurança alimentar, Dias enfatiza a importância do multilateralismo e da construção de alianças, citando o lançamento da Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, que conseguiu a adesão de 171 países durante a Cúpula do G20 no Rio de Janeiro. Esta iniciativa posiciona o Brasil como um líder em discussões sobre soluções sustentáveis, ecoando um compromisso com práticas mais justas e inovadoras para o fortalecimento da segurança alimentar em um mundo em constante transformação.
Com a expectativa de que esses esforços ajudem a consolidar o Brasil entre as dez economias mais desenvolvidas do mundo, o governo atual busca reverter os retrocessos dos últimos anos. Dias acredita que as propostas em andamento, incluindo o aumento da isenção do Imposto de Renda para classes de menor renda, são passos sólidos em direção à justiça social e ao fortalecimento da economia nacional, permitindo que o país recupere sua posição de destaque no cenário global.