A combinação de altas temperaturas, baixa umidade do ar e ondas de calor intensas tem contribuído para o aumento dos incêndios no país. Além disso, a cultura de queimadas também tem exacerbado a situação, com pessoas iniciando incêndios de forma deliberada. De acordo com dados do Inpe, o Brasil já registrou 107.133 focos de calor de janeiro a agosto deste ano, um aumento de 75% em relação ao mesmo período do ano passado.
Agostinho ressaltou que a sala de situação do Ibama tem discutido estratégias para conter os incêndios, mas a gravidade da crise climática, com a pior seca da história da Amazônia e do Pantanal, tem complicado a situação. O Instituto Nacional de Meteorologia emitiu um alerta de perigo potencial de baixa umidade em diversos estados do país, indicando que a situação ainda deve perdurar por mais dois meses.
Diante desse cenário preocupante, Agostinho enfatizou a urgência de ações efetivas para lidar com os incêndios e proteger o meio ambiente. Com a previsão de uma nova onda de calor se aproximando, é fundamental que medidas de prevenção e combate aos incêndios sejam implementadas de forma eficaz. A população também desempenha um papel crucial, evitando práticas que contribuam para o aumento dos incêndios.
A situação dos incêndios no Brasil exige uma abordagem integrada e coordenada entre órgãos governamentais, sociedade civil e instituições ambientais, a fim de minimizar os impactos e preservar as áreas naturais do país. O desafio é grande, mas com a conscientização e ação conjunta, é possível reverter esse quadro preocupante e proteger nossa biodiversidade e recursos naturais para as gerações futuras.







