Brasil encerra o ano com 82 criminosos na lista de alerta vermelho da Interpol, ocupando o nono lugar no ranking mundial.

O Brasil encerra o ano de forma preocupante, ocupando a nona posição no ranking dos países com maior número de nacionais na lista de alerta vermelho da Interpol. Com um total de 82 criminosos foragidos, o país se destaca por abrigar uma variedade de indivíduos procurados por crimes dos mais diversos tipos.

Entre as nações com mais nacionais foragidos, a Rússia lidera a lista, com 3.046 criminosos, seguida por El Salvador, com 855. A situação em El Salvador é reflexo da política de encarceramento em massa e perseguição implantada pelo presidente Nayib Bukele, resultando em mais de 70 mil pessoas presas em um período de apenas 19 meses.

O Brasil tem sido palco de diversos criminosos em fuga, com destaque para Heloísa Gonçalves Duque Soares Ribeiro, conhecida como “Viúva Negra”, suspeita de matar cinco ex-companheiros para herdar suas fortunas. Além disso, o país abriga indivíduos procurados por outros países, como Japão, Argentina, Estados Unidos, Uruguai, Paraguai e Suriname.

O registro de um alerta vermelho da Interpol não implica necessariamente em crimes cometidos no próprio país do foragido, podendo envolver delitos em outras nações. A lista é atualizada diariamente pela Secretaria-Geral da Interpol e funciona como uma solicitação para a localização e prisão provisória da pessoa pendente de extradição.

É importante destacar que um aviso de alerta vermelho não equivale a um mandado de prisão internacional e cada país membro decide se deve ou não prender o indivíduo em questão. Com um delegado brasileiro prestes a assumir o cargo de secretário-geral da Interpol a partir de 2025, a missão de combater o crime internacional ganha um novo capítulo.

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