Entre as nações com mais nacionais foragidos, a Rússia lidera a lista, com 3.046 criminosos, seguida por El Salvador, com 855. A situação em El Salvador é reflexo da política de encarceramento em massa e perseguição implantada pelo presidente Nayib Bukele, resultando em mais de 70 mil pessoas presas em um período de apenas 19 meses.
O Brasil tem sido palco de diversos criminosos em fuga, com destaque para Heloísa Gonçalves Duque Soares Ribeiro, conhecida como “Viúva Negra”, suspeita de matar cinco ex-companheiros para herdar suas fortunas. Além disso, o país abriga indivíduos procurados por outros países, como Japão, Argentina, Estados Unidos, Uruguai, Paraguai e Suriname.
O registro de um alerta vermelho da Interpol não implica necessariamente em crimes cometidos no próprio país do foragido, podendo envolver delitos em outras nações. A lista é atualizada diariamente pela Secretaria-Geral da Interpol e funciona como uma solicitação para a localização e prisão provisória da pessoa pendente de extradição.
É importante destacar que um aviso de alerta vermelho não equivale a um mandado de prisão internacional e cada país membro decide se deve ou não prender o indivíduo em questão. Com um delegado brasileiro prestes a assumir o cargo de secretário-geral da Interpol a partir de 2025, a missão de combater o crime internacional ganha um novo capítulo.
