Vieira realizou uma visita a Washington, onde se encontrou com o secretário de Estado norte-americano, Marco Rubio. O encontro foi parte de uma série de diálogos que também incluíram discussões durante o G7, na última quarta-feira, em Ottawa, Canadá. O ministro destacou a importância desses encontros, afirmando que as trocas de ideias e propostas são cruciais para o progresso das negociações.
Durante a coletiva de imprensa após a reunião, Vieira mencionou uma reunião virtual realizada no dia 4 de novembro com autoridades da Casa Branca. Nela, o Brasil respondeu a questionamentos levantados pelo governo americano em 16 de outubro. O chanceler declarou: “Apresentamos nossas propostas para a solução das questões. Agora estamos esperando que eles nos respondam.” Rubio, por sua vez, ressaltou que a resposta do governo norte-americano deve ser recebida “muito rapidamente”.
O acordo provisório a que se referem as autoridades deve ter uma validade de até dois anos antes que um tratado mais abrangente e definitivo seja formalizado. As expectativas são altas em relação a essa aproximação comercial, já que o secretário de Estado mencionou que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ficou satisfeito com a reunião que teve com o presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, durante seu encontro na Malásia. Esse relacionamento renovado entre os países pode facilitar a resolução de impasses comerciais e fortalecer laços diplomáticos.
A proposta de um acordo temporário reflete, assim, uma tentativa de ambas as nações de superar desafios pendentes e construir um futuro comercial mais cooperativo e produtivo. Com a acentuada globalização e interdependência econômica, as repercussões desse entendimento poderão impactar não apenas os dois países, mas também a dinâmica comercial em nível regional e global.
