Brasil e China firmam acordo de swap de moedas para fortalecer mercados financeiros em evento em Pequim nesta terça-feira (13).

Na próxima terça-feira, 13 de maio, um marco significativo nas relações econômicas entre Brasil e China será estabelecido com a assinatura de um acordo de swap de moedas entre o Banco Central do Brasil (BC) e o Banco Popular da China (PBOC). O evento ocorrerá em Pequim e contará com a presença dos presidentes das instituições financeiras, Gabriel Galípolo e Pan Gongsheng.

Este acordo é um passo importante para fortalecer a interação financeira entre os dois países, permitindo a troca de suas respectivas moedas nacionais em momentos de necessidade. O principal objetivo do swap é oferecer liquidez ao sistema financeiro, facilitando a continuidade das operações de mercado e assegurando a estabilidade econômica em situações adversas.

Conforme a Resolução CMN nº 5.211, o valor máximo estabelecido para as operações cobertas por este acordo é de R$ 157 bilhões, e sua validade se estenderá por cinco anos. Essa iniciativa é vista como uma resposta estratégica às flutuações do mercado e contribui para a confiança dos investidores, uma vez que proporciona um mecanismo que pode ser acionado em períodos de crise ou pressão cambial.

A assinatura do acordo não apenas simboliza a crescente parceria entre Brasil e China, mas também reflete uma tendência de diversificação das relações monetárias globais, especialmente em um cenário onde a volatilidade dos mercados internacionais se intensifica. A expectativa é que essa colaboração possa abrir novas oportunidades de negócios e investimentos, beneficiando ambas as economias.

Além disso, o acordo de swap pode facilitar transações comerciais entre os países, já que empresas brasileiras poderão efetuar pagamentos em yuan, enquanto as chinesas poderão utilizar o real. Isso simplifica o comércio bilionário entre Brasil e China, que já é um dos maiores parceiros comerciais do Brasil.

Em resumo, a assinatura deste acordo de swap de moedas representa um avanço significativo nas relações econômico-financeiras entre Brasil e China, criando um ambiente mais seguro e dinâmico para negociação e investimento nos mercados de ambos os países.

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