Brasil destina R$ 1,9 bilhão a contribuições a organismos internacionais em 2024, reafirmando compromisso com o multilateralismo e ações ambientais.

Em 2024, o Brasil destinará R$ 1,9 bilhão para contribuições a organismos internacionais e ao pagamento de quotas em bancos e fundos internacionais. A informação foi divulgada pelos ministérios do Planejamento e Orçamento e das Relações Exteriores, enfatizando a integridade financeira do país em suas obrigações internacionais. Esse montante representa um compromisso significativo do Brasil com o multilateralismo e a cooperação global, refletindo sua postura ativa em várias áreas de atuação internacional.

Dentre os principais destinatários dos recursos, está a Organização das Nações Unidas (ONU), que recebeu pagamentos em diferentes categorias de seu orçamento, incluindo aquelas destinadas a missões de paz e ao Mecanismo Residual Internacional para Tribunais Penais. Além disso, o Brasil também saldou suas dívidas com agências especializadas das Nações Unidas, como a Organização Mundial da Saúde (OMS), a Organização Internacional do Trabalho (OIT), a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO) e a UNESCO.

Na esfera ambiental, o país honrou suas contribuições para convenções importantes, como a Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, entre outros protocolos e convenções que abordam questões climáticas e de sustentabilidade. Esses pagamentos evidenciam o compromisso do Brasil em manter um papel ativo nas discussões sobre mudança climática e preservação ambiental.

Regionalmente, o Brasil efetuou contribuições para organismos do Mercosul, incluindo o Parlamento do Mercosul (Parlasul) e outras instituições voltadas para direitos humanos e políticas sociais. Isso demonstra o interesse do país em fortalecer a integração econômica e a colaboração social na América do Sul. O Brasil também está regularizado com instituições como a Organização dos Estados Americanos (OEA) e a Organização Mundial do Comércio (OMC), reafirmando seu engajamento em diversas frentes diplomáticas e comerciais.

Além dos compromissos com organismos internacionais, o governo brasileiro destacou a importante redução nas dívidas referentes a anos anteriores, o que permitiu uma destinação quase integral dos recursos de 2024 para a quitação de contribuições. Essa estratégia é parte do esforço contínuo do governo em manter a responsabilidade fiscal e garantir que os pagamentos sejam realizados em momentos de taxas de câmbio favoráveis, minimizando despesas e assegurando uma gestão orçamentária sustentável.

Essa abordagem reitera não apenas o compromisso do Brasil com suas responsabilidades financeiras, mas também com os princípios de cooperação e integração que são fundamentais em um mundo cada vez mais interconectado, alinhando-se às expectativas de seus parceiros internacionais.

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