Brasil Defende Inclusão de Interesses de Todas as Partes em Acordo de Paz no Conflito Ucraniano, Afirma Chanceler Mauro Vieira

Em uma sessão recente da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional da Câmara dos Deputados, o chanceler brasileiro, Mauro Vieira, abordou questões cruciais relacionadas ao conflito na Ucrânia. Ele enfatizou a posição do Brasil em defesa de um acordo de paz que leve em conta os interesses de todas as partes envolvidas. Vieira destacou que, durante sua participação na Assembleia Geral das Nações Unidas, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva se encontrou com o presidente ucraniano, Vladimir Zelensky, reiterando sua proposta de uma resolução pacífica para o impasse no Leste Europeu.

O chanceler ressaltou a importância de um diálogo multilateral e a necessidade de garantir que os interesses de segurança de todas as nações sejam considerados nas negociações de um possível acordo. Essa abordagem visa promover um entendimento mais amplo e inclusivo, fundamental para a construção de uma paz duradoura na região. “Alinhamentos ideológicos não atendem aos interesses do nosso país”, disse Vieira, ao destacar que a política externa do Brasil deve se basear na diversificação das parcerias internacionais. Para ele, uma estratégia de política externa autônoma é imperativa, evitando relacionamentos preferenciais que possam comprometer a soberania nacional.

Além de sua fala sobre o conflito ucraniano, o chanceler também foi convocado a prestar esclarecimentos sobre a situação da dívida da Venezuela com o Brasil, que soma US$ 1,74 bilhão. O requerimento para esse interrogatório foi apresentado pelo deputado Gustavo Gayer. Vieira deverá detalhar as ações diplomáticas do Itamaraty para a recuperação de tais recursos, num momento em que as relações diplomáticas na América Latina são cada vez mais complexas.

Essas discussões evidenciam a busca do Brasil por um papel ativo e conciliador no cenário internacional, reforçando a necessidade de um compromisso com a paz e a segurança coletiva, ao mesmo tempo em que se posiciona contra a tendência de alinhamentos ideológicos que possam fragilizar suas relações internacionais.

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