O encontro teve início com as canadenses assumindo a liderança, abrindo uma margem de cinco pontos: 7 a 2. No entanto, a dupla brasileira não se deixou abalar e começou a reduzir a diferença com jogadas precisas. Duda, mostrando grande habilidade no levantamento, permitiu que Ana Patrícia finalizasse com força, equilibrando o jogo. Quando o bloqueio de Ana começou a surtir efeito, o placar se aproximou, mas o Canadá ainda liderava por 14 a 11. A virada veio em um momento crucial; quase 30 minutos após o início da partida, um ace de Duda colocou as brasileiras à frente: 18 a 17. O primeiro set foi encerrado com um emocionante 26 a 24 a favor do Brasil, após quatro oportunidades de set point.
O segundo set também foi marcado por intensas trocas de pontos. O Canadá começou com uma leve vantagem de 3 a 1, mas Ana e Duda rapidamente empataram. O set continuou equilibrado, com ambas as duplas cometendo alguns erros de recepção. A canadense Melissa, com apoio de Brandie, conseguiu ampliar a vantagem para 15 a 11 e, eventualmente, fecharam o set em 21 a 12, forçando o tie break.
No set decisivo, o tie break, as brasileiras rapidamente estabeleceram uma vantagem sólida, chegando a 10 a 5. A pressão aumentou para as canadenses, e durante um ponto crucial, uma pequena confusão entre Ana Patrícia e Brandie resultou em cartões amarelos para ambas. Mesmo assim, as brasileiras mantiveram a compostura. Com uma atuação dominante, encerraram o tie break com 15 a 10, assegurando a vitória e a tão cobiçada medalha de ouro.
A partida, realizada na icônica Arena Torre Eiffel, em Paris, proporcionou fortes emoções e demonstrou a excelência do voleibol de praia brasileiro. Essa vitória histórica solidifica ainda mais a posição do Brasil no cenário mundial desse esporte, trazendo grande orgulho para toda a nação.