Brasil confirma morte de bebê de um ano em bombardeio israelense no Líbano e condena ataques em áreas civis



No último sábado, dia 2 de novembro, uma tragédia abalou a comunidade brasileira em meio ao crescente conflito no Líbano. O Ministério das Relações Exteriores do Brasil, conhecido como Itamaraty, confirmou a morte de uma bebê brasileira de apenas um ano, identificada como Fatima Abbas, decorrente de um bombardeio israelense no subúrbio de Hadeth, situado ao sul da capital libanesa. O caso levanta sérias preocupações sobre a segurança de civis na região, que tem sido alvo de intensos ataques aéreos.

Em resposta a essa tragédia, o Itamaraty expressou suas mais sinceras condolências à família de Fatima, declarando que a morte da criança é um reflexo da violência que atinge não apenas o Líbano, mas também cidadãos de outras nacionalidades que se encontram no território. Além das condolências, o ministério reiterou sua condenação aos ataques aéreos israelenses, classificando-os como contínuos e injustificáveis, e fez um apelo urgente para que todas as partes envolvidas cessem imediatamente as hostilidades, de modo a preservar a vida de civis inocentes.

Até agora, o conflito já resultou na morte de pelo menos três brasileiros, todos menores de idade, ocorrendo em circunstâncias igualmente trágicas. Esse cenário de violência e incerteza levou o governo federal a intensificar esforços para repatriar cidadãos brasileiros do Líbano, com um décimo voo de repatriação programado para decolar de Beirute. Esse voo, que partiu no dia 4 de novembro, transportou 213 passageiros e faz parte da Operação Raízes do Cedro, uma iniciativa conjunta dos Ministérios das Relações Exteriores e da Defesa. Desde o início do conflito, a operação já conseguiu trazer de volta 2.071 pessoas e 24 animais de estimação, demonstrando o compromisso do Brasil em proteger seus cidadãos em situações de conflito.

A situação no Líbano continua a se agravar, com as autoridades brasileiras seguindo de perto os desdobramentos e oferecendo apoio necessário às famílias afetadas. A comunidade internacional também observa attentamente, em um momento em que a diplomacia e a proteção dos direitos humanos precisam prevalecer frente à violência.

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