O biogás é uma mistura de metano, dióxido de carbono e uma quantidade reduzida de outros gases. Geralmente, o metano representa entre 45% e 75% do volume total do biogás, enquanto a maior parte do restante é composta de dióxido de carbono e água, além de impurezas que precisam ser filtradas para que se produza o biometano, uma forma mais purificada e utilizável desse recurso energético.
Em contraste com as nações em desenvolvimento, os Estados Unidos despontam como a principal economia avançada e a maior produtora de biogás. Essa diferença ressalta a importância do contexto econômico e das políticas energéticas implementadas em cada um desses países. Enquanto a capacidade de produção dos emergentes pode estar atrelada a abundantes recursos naturais e uma agricultura em expansão, as nações desenvolvidas têm investido em tecnologias mais sofisticadas e na recuperação de resíduos urbanos.
Além de diversificar a matriz energética, a ampliação da produção de biogás pode contribuir significativamente para a mitigação das emissões de gases de efeito estufa, uma vez que o processo de conversão dos resíduos em energia reduz a quantidade de material descartado em aterros e, subsequentemente, as emissões resultantes da decomposição anaeróbica.
Diante do cenário atual, a exploração das potencialidades do biogás se torna não apenas uma oportunidade econômica, mas também uma responsabilidade ambiental. Países como Brasil, China e Índia, munidos de grandes populações e práticas agrícolas significativas, têm uma vital importância nesta transição energética. Assim, a produção e o uso de biogases não apenas puseram esses países em destaque, mas também propõem novos desafios de gestão e inovação diante do futuro energético global.