Esse crescimento foi celebrado por diversas autoridades, incluindo o superintendente federal do Ministério da Pesca e Aquicultura em Alagoas, que interpretou o fenômeno como um forte indicativo da resiliência e da coragem do povo brasileiro em buscar uma formação educacional. O superintendente ressaltou a importância do conhecimento como ferramenta fundamental para construção de um Brasil mais equitativo e justo. “Ver mais de cinco milhões e meio de pessoas inscritas no ENEM é ver o povo brasileiro voltando a acreditar na educação. É a juventude entendendo que estudar transforma e que o conhecimento é o caminho mais seguro para um país mais justo”, disse ele.
Alagoas também segue a trilha de crescimento, com 96.488 inscritos, dos quais 29.299 são concluintes do ensino médio de escolas públicas. A maioria dos participantes é composta por mulheres (59,5%) e mais de 55 mil se autodeclaram pardos, refletindo a rica diversidade do estado. O aumento da participação feminina e a representatividade é uma demonstração clara do desejo da população local por oportunidades educacionais, como enfatizou Cauê Castro: “Esses números mostram que o estudante alagoano quer oportunidades e acredita no poder da escola pública. Defender a educação é defender o futuro de Alagoas.”
Além disso, os dados também revelam uma participação crescente de adultos e idosos. Em Alagoas, mais de 9,8 mil pessoas com idades entre 31 e 59 anos e 246 pessoas acima de 60 anos se inscreveram para o exame. Essa inclusão de diferentes faixas etárias é um sinal claro de que a educação está sendo vista como um direito acessível a todos, independentemente da idade. Cauê Castro finalizou destacando que, embora os desafios ainda sejam muitos, essa transformação educativa é um passo importante para o fortalecimento da sociedade brasileira.









