O presidente americano, Donald Trump, decidiu isentar 238 produtos brasileiros de uma tarifa que chega a 40%, beneficiando principalmente o setor agrícola. Entre os itens que terão suas tarifas reduzidas estão produtos emblemáticos da cultura brasileira, como café, carne bovina, tomate, banana, açaí, bambu, castanha de caju, manga, mandioca, goiaba e diferentes variedades de chás, como verde, preto e mate. O café e a carne são carinhosamente considerados como alguns dos principais carros-chefes das exportações brasileiras para o mercado norte-americano, consequência de uma produção de qualidade reconhecida internacionalmente.
Esta ação de Trump é vista como um avanço nas negociações bilaterais, que pretendem reduzir as altas tarifas que, em alguns casos, podem atingir até 50%. A nova ordem executiva, que resultou na ampliação das isenções, foi ligada diretamente às conversas comerciais iniciadas após o encontro entre o presidente Lula e Trump em outubro, na Malásia, destacando a importância do diálogo e das relações diplomáticas no fortalecimento do comércio exterior.
No entanto, nem tudo é motivo de celebração. Apesar desse progresso, Geraldo Alckmin ressalta que ainda há desafios a serem enfrentados. Aproximadamente 22% dos produtos brasileiros que são exportados para os Estados Unidos continuam sujeitos a essa alta taxa de 50%. Isso indica que, embora a ampliação das isenções represente um passo louvável, existe um caminho a percorrer até que todas as barreiras tarifárias sejam eliminadas, permitindo uma competição mais justa e equilibrada para os produtos brasileiros no mercado norte-americano. O futuro das relações comerciais entre Brasil e EUA promete trazer novas discussões e potenciais acordos nesse sentido.
