De acordo com o tenente-brigadeiro-do-ar Heraldo Luiz Rodrigues, secretário de produtos de defesa do Ministério da Defesa, esse crescimento expressivo demonstra a robustez do setor. Ele destacou que essa conquista, alcançada ainda em outubro, sugere um potencial ainda maior para os números até o final do ano, o que levanta expectativas otimistas. “Conseguimos superar um recorde anual das exportações de material de defesa autorizados no ano de 2024. O que nos leva a crer que teremos um valor até mais elevado até o final do ano”, afirmou.
As aeronaves foram um segmento essencial nas exportações, representando cerca de 40% do total. A Base Industrial de Defesa brasileira, que conta com 252 empresas registradas junto ao Ministério da Defesa, é um pilar fundamental para a economia, contribuindo com aproximadamente 3,58% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional. Além disso, estima-se que o setor empregue diretamente e indiretamente cerca de 2,9 milhões de pessoas, refletindo a importância desse mercado no contexto social e econômico do Brasil.
Um estudo realizado pelo Observatório Nacional da Indústria revela que, para cada novo emprego criado nas empresas de defesa, três novas vagas podem ser geradas em outros setores. Isso demonstra a relevância do setor não apenas em termos de volume financeiro, mas também em sua capacidade de impulsionar o mercado de trabalho em diversas áreas.
Com essa atualização nas exportações, o Brasil reafirma sua posição como um ator relevante na indústria global de defesa, ampliando seus horizontes comerciais e fortalecendo sua capacidade de inovação e produção nesse importante segmento.
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