As informações apontam que todas as regiões do Brasil sentirão os impactos dessa expansão. O Rio de Janeiro se destaca com um aumento de 10% na capacidade de voos, seguido por São Paulo, que terá um crescimento de 5%, e Brasília, com um incremento de 6,4%. Outros estados também registrarão alta na oferta de voos: a Bahia crescerá em 7% e o Ceará em 5%. Além disso, a rota entre a capital federal e Pernambuco terá um aumento impressionante de 44%. Há também um crescimento significativo de rotas ligando outras capitais, como a de São Paulo e Paraíba, que apresentam uma variação de 20%.
A companhia aérea Gol será uma das principais responsáveis pela ampliação, ofertando quase 5 milhões de assentos, especialmente no Aeroporto Internacional Tom Jobim, no Rio de Janeiro. Já a Latam Airlines, a maior operadora do país, anunciou 1,3 mil voos extras entre 23 de junho e 10 de agosto, com a expectativa de transportar até 4,1 milhões de passageiros no mesmo período.
O Rio de Janeiro, em particular, espera receber 1,1 milhão de turistas apenas no mês de julho, o que representa um crescimento de 20% em comparação a 2024. Esse fluxo deverá injetar cerca de R$ 2,5 bilhões na economia local, ajudando a recuperar um setor que sofreu com os impactos da pandemia.
Os dados da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) reforçam esse otimismo: entre janeiro e maio de 2025, os aeroportos brasileiros registraram mais de 51 milhões de passageiros, tornando-se o recorde histórico para esse período. Um crescimento de 10% em relação ao ano passado demonstra a resiliência do setor e o apetite dos brasileiros por viajar. Ao todo, quase 39 milhões de pessoas viajaram em voos nacionais, enquanto os internacionais somaram mais de 11 milhões de viajantes, evidenciando a recuperação robusta do turismo no país.