Brasil atinge recorde de empregos formais com 39,2 milhões de trabalhadores com carteira assinada e taxa de desemprego cai para 5,6% em setembro.

O Brasil alcançou um novo marco no emprego formal, com o número de trabalhadores com carteira assinada no setor privado atingindo 39,229 milhões no trimestre encerrado em setembro. Esta cifra representa um incremento de 209 mil novas vagas em comparação ao trimestre anterior, consolidando um crescimento significativo de 1,039 milhão de contratações em apenas um ano. A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua, conduzida pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que monitora o mercado de trabalho desde 2012, destaca a relevância desse avanço.

Além do crescimento no número de empregos formais, o cenário do trabalho também revela outros importantes dados. O total de trabalhadores sem carteira assinada no setor privado é de 13,498 milhões, enquanto o número de autônomos chega a 25,890 milhões. A presença de trabalhadores no setor público é de 12,845 milhões, que, somada ao número de empregados formais, demonstra um dinamismo no mercado de trabalho brasileiro.

Em uma análise mais abrangente, a taxa de desemprego no país sofreu uma significativa redução, posicionando-se em 5,6% no mesmo trimestre. Esse índice iguala-se ao menor registrado desde o início da série histórica em 2012. A população desocupada no Brasil caiu para 6,045 milhões, marcando um dos menores níveis já registrados. Essa diminuição representa uma queda de 3,3% em relação ao trimestre anterior e uma impressionante diminuição de 11,8% em sua comparação com o mesmo período do ano passado.

Esses resultados não apenas ilustram uma melhora na qualidade do trabalho no Brasil, mas também refletem uma recuperação das condições econômicas e do aumento da confiança no mercado de trabalho. O crescimento constante no número de empregos formais e a redução do desemprego indicam um cenário promissor, embora desafios permaneçam, especialmente no que se refere à informalidade e à necessidade de manutenção de políticas públicas que promovam a inclusão e a geração de empregos sustentáveis no futuro.

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