Este crescimento significativo se concretizou com a instalação de 301 novas usinas em 16 estados do país. A maior parte dessa expansão foi impulsionada por fontes renováveis, com destaque para a energia solar fotovoltaica, responsável por 51,87% da nova capacidade, e a energia eólica, que contribuiu com 39,26%. Em termos absolutos, essa expansão se dividiu entre 147 usinas solares (totalizando 5.629,69 MW) e 121 usinas eólicas (com 4.260,57 MW). As fontes não renováveis também contribuíram, com a instalação de 22 termelétricas (906,70 MW), nove pequenas centrais hidrelétricas (51,80 MW) e duas centrais geradoras hidrelétricas (4,60 MW).
Entre os estados que se destacaram em termos de nova capacidade instalada, Minas Gerais liderou com uma adição de 3.173,85 MW, seguido pela Bahia com 2.408,67 MW e o Rio Grande do Norte com 1.816,38 MW. O Piauí e Pernambuco completaram o grupo dos cinco estados que mais expandiram sua matriz elétrica em 2024, com 1.168,03 MW e 654,51 MW, respectivamente.
No mês de dezembro de 2024, o Brasil ainda viu um acréscimo de 502,59 MW, com a ativação de 16 novas usinas, sendo a maioria delas (nove) centrais solares fotovoltaicas, que somaram 244,99 MW. Minas Gerais novamente se destacou, com a maior parte da expansão desse mês, ao acrescentar 237,22 MW ao seu total, enquanto a Bahia adicionou 99 MW.
Esse cenário de crescimento não apenas reflete o compromisso do Brasil com as energias renováveis, mas também aponta para um futuro promissor na busca por uma matriz elétrica mais sustentável e diversificada. A tendência é que essa expansão continue a crescer nos próximos anos, à medida que novas tecnologias e políticas públicas incentivem investimentos na área energética. Com as metas superadas e um aumento significativo na geração de energia, o Brasil se posiciona como um exemplo na transição para fontes renováveis no setor elétrico.
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