Ricardo Nunes, atual prefeito da cidade e buscando a reeleição, votou por volta das 10h00 na Escola Estadual Dom Duarte Leopoldo e Silva, localizada no bairro do Socorro, na Zona Sul. Ele esteve acompanhado de diversas figuras importantes, incluindo o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, e seu vice, Mello Araújo. Nunes se mostrou confiante na vitória, enfatizando a lealdade e o suporte recebido de Tarcísio ao longo da campanha. Ele também aproveitou a oportunidade para criticar Guilherme Boulos, referindo-se a uma recente sabatina realizada por um candidato que ficou em terceira posição no primeiro turno, a qual classificou como uma “ação de desespero”.
Por outro lado, Guilherme Boulos exerceu seu voto por volta das 9h50 no Centro Educacional Unificado (CEU) Campo Limpo, também na Zona Sul. Ao seu lado estavam Marta Suplicy, sua vice, e a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva. Boulos, otimista, acredita na possibilidade de reverter o jogo nas urnas, desafiando o que considera uma “campanha do medo” promovida por seus adversários. Sua retórica contrasta com a de Nunes ao afirmar que confia que os eleitores não se deixarão levar por mentiras ou sentimentos negativos.
As pesquisas pré-votação mostraram uma disputa acirrada: de acordo com o Datafolha, Nunes liderava com 57% dos votos válidos, enquanto Boulos apresentava 43%. Outro levantamento, da Quaest, mostrava números semelhantes, com Nunes com 55% e Boulos com 45%. A margem de erro de duas porcentagens acentua a imprevisibilidade do resultado. O PT, liderado por Luiz Inácio Lula da Silva, também tem sido um importante aliado da campanha de Boulos, embora o presidente não tenha participado de eventos devido a um acidente doméstico.
Em meio a essa atmosfera de expectativa e tensão, os cidadãos de São Paulo se prepararam para decidir o futuro da cidade, enquanto ambos os candidatos buscavam consolidar suas bases de apoio em uma eleição que promete ser lembrada pela sua amplitude e pela variedade de perspectivas que ela representa.