Boulos Canta Com MTST Após Posse e Celebra Chegada do Movimento ao Governo Federal

Na última quarta-feira, um episódio marcante ocorreu após a posse de Guilherme Boulos (PSOL-SP) como ministro da Secretaria-Geral da Presidência. O momento, capturado em vídeo, mostrou o político entoando uma canção popular ao lado de membros do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST), do qual foi fundador e líder. As imagens rapidamente ganharam espaço nas redes sociais, provocando diversas reações entre os internautas.

No vídeo, Boulos celebra sua nova função de maneira descontraída, cantando para os presentes a música “Se o povo soubesse o talento que ele tem, não aturava desaforo de ninguém.” Esse momento festivo ocorreu logo após a cerimônia oficial, destacando não apenas uma transição de cargo, mas a vitória simbólica de um movimento que luta pela moradia digna e reforma urbana no Brasil.

Emocionado, Boulos fez um discurso que ressoou profundamente entre os militantes. Ele enfatizou a importância de sua nomeação, afirmando que não era apenas ele quem estava adentrando o ministério, mas sim todo o MTST. Essa declaração ressaltou sua conexão com a luta pela moradia e a reivindicação por direitos fundamentais, estabelecendo uma linha direta entre sua trajetória como ativista e seu novo papel no governo.

Essa cena, além de celebrar uma nova fase na vida do político, também reacendeu discussões sobre a relevância das mobilizações sociais na esfera política. O MTST, fundado em 1997, tem se destacado na luta pela moradia digna e reforma urbana, ampliando sua visibilidade e influência sob a liderança de Boulos, que já havia se destacado em candidaturas anteriores à Prefeitura de São Paulo e ao governo estadual.

A repercussão que o vídeo gerou reflete um momento de tensão e expectativa na política brasileira, dividindo opiniões entre aqueles que celebram a presença de ativistas no governo e os que criticam a conexão entre militância e gestão pública. O ato de Boulos não só caracteriza sua postura em relação à política, mas também simboliza um espaço crescente para os movimentos sociais na construção da administração pública.

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