A posse de Boulos ocorre em um momento crítico para a atual administração, que visa promover uma maior inclusão e representação de grupos historicamente marginalizados no Brasil. Boulos, conhecido por sua trajetória como ativista e defensor dos direitos humanos, expressou sua intenção de continuar o trabalho do ex-ministro, Márcio Macedo, focalizando suas ações no fortalecimento das vozes dos catadores, trabalhadores domésticos, sem-teto, sem-terra, e agricultores familiares que adotam práticas sustentáveis.
Durante a cerimônia, Boulos fez um apelo respeitoso em memória das vítimas de uma recente operação policial nos complexos da Penha e do Alemão, no Rio de Janeiro. Ele pediu um minuto de silêncio, ressaltando a importância de reconhecer a dor e a perda dessas comunidades em momentos de violência e injustiça social.
Em seu discurso, o novo ministro ressaltou que seu papel será não apenas de articulação, mas de atuação direta em defesa de todos aqueles que, segundo ele, carregam o peso das políticas sociais negligenciadas nos últimos anos. “Meu compromisso é dar ainda mais voz a quem sempre foi silenciado”, afirmou Boulos, enfatizando a necessidade de uma agenda que priorize a dignidade e os direitos dos trabalhadores e dos povos indígenas.
Com estas diretrizes, a Secretaria-Geral da Presidência da República se prepara para um novo capítulo sob a liderança de Boulos, que busca não apenas fortalecer o diálogo governamental, mas também assegurar que as políticas públicas sejam efetivamente direcionadas para aqueles que mais precisam. A expectativa é que sua gestão traga inovações e uma maior conexão com as demandas da população, alinhando ações governamentais com as realidades enfrentadas nas diversas camadas sociais do Brasil.
