Esse feito marca o fim de um longo jejum de títulos expressivos para o Botafogo, que não conquistava um troféu de grande relevância desde o Campeonato Brasileiro de 1995. Apesar de ter vencido alguns títulos estaduais nos anos seguintes, o Glorioso passou por três rebaixamentos para a série B nas últimas duas décadas, o que torna a vitória na Libertadores um marco ainda mais significativo.
A trajetória do Botafogo rumo ao título foi marcada pela virada por cima após a aquisição da Sociedade Anônima do Futebol pelo empresário John Textor. Após uma participação decepcionante no Brasileirão do ano passado, o Botafogo precisou disputar a fase preliminar da Libertadores deste ano, conseguindo avançar para a fase de grupos e, posteriormente, para o mata-mata, onde superou grandes equipes como Palmeiras, São Paulo e Peñarol.
Além da conquista da Libertadores, o Botafogo também garantiu sua participação em duas competições da Fifa, a Copa Intercontinental e o novo Mundial de Clubes. A equipe enfrentará o Pachuca, do México, na Copa Intercontinental, e disputará o Mundial com outros clubes sul-americanos como Palmeiras, Flamengo e Fluminense, além de representantes da Europa e África.
Por outro lado, o Atlético-MG, que vinha de uma sequência de 11 jogos sem vitória, sofreu mais uma derrota em uma final, perdendo a oportunidade de conquistar o título da Libertadores. Atualmente na décima posição do Brasileirão, o Galo terá que buscar uma nova chance para tentar o bi em 2025.
O jogo da final da Libertadores foi marcado pela expulsão precoce do jogador do Botafogo, Gregore, mas a equipe soube se recuperar e se impor diante do Atlético-MG. Com uma postura defensiva sólida e aproveitando as poucas oportunidades que teve, o Botafogo construiu sua vitória de forma sólida e merecida, encerrando a competição com uma atuação de destaque de seus jogadores.