A situação se tornou ainda mais complicada quando o brasileiro se viu preso em um tráfego intenso na pista, que prejudicou não apenas ele, mas também outros competidores, como Yuki Tsunoda e Esteban Ocon, que terminaram nas 18ª e 19ª posições, respectivamente. Bortoleto havia cronometrado 1m36s313 em sua primeira tentativa, o que garantiria a 17ª posição, mas a desclassificação dessa volta o deixou sem tempo competitivo.
Ao tentar voltar para a pista logo no final da sessão, Bortoleto ficou preso em uma fila de carros, incluindo nomes renomados como Lewis Hamilton e Fernando Alonso. O piloto, em diálogo constante com seu engenheiro, Jose Manuel López, tentava encontrar espaço para melhorar sua volta. Porém, a situação só piorou à medida que os segundos se esgotavam. O engenheiro avisou que a situação estava “muito apertada” e que Bortoleto precisava ultrapassar os carros à sua frente para garantir uma vaga entre os 15 primeiros.
Nos momentos finais, Ocon foi capaz de ultrapassar Hamilton, mas sem tempo suficiente para melhorar sua volta. Bortoleto, por sua vez, não teve a mesma sorte e, ao final da classificação, seu tempo não foi computado. Essa ineficiência fez com que ele fosse inicialmente enquadrado na regra dos 107%, que exige um tempo dentro de 107% do melhor registrado. Entretanto, a equipe Sauber decidiu apelar junto aos comissários, que acabaram permitindo que o piloto brasileiro participasse da corrida.
Ao término da classificação, a confusão na pista ficou evidente, com diversos pilotos expressando suas frustrações devido ao excesso de tráfego. A sessão foi marcada por um cenário caótico, levando a um resultado que não refletiu o potencial de Bortoleto, que esperava ter um desempenho muito melhor nesta que foi uma das corridas mais disputadas do campeonato.
