Bombardeio perto de hospital na Faixa de Gaza provoca a morte de pelo menos 50 pessoas, entre elas funcionários de saúde, em ataque israelense recente.

Na mais recente escalada de violência na Faixa de Gaza, pelo menos 50 pessoas perderam a vida devido a um bombardeio israelense que atingiu um edifício próximo ao Hospital Kamal Adwan, localizado no norte do território. O ataque, realizado por aviões de guerra, também resultou na morte de cinco funcionários do hospital, conforme informado pelo Ministério da Saúde da região. Este trágico incidente parece agravar ainda mais a já crítica situação humanitária que aflige a população local.

Além desse ataque, nesta quinta-feira (26), outros bombardeios resultaram em pelo menos 15 vítimas fatais em Gaza, onde duas residências foram destruídas. O contexto desse aumento no número de mortos é o de uma escalada contínua entre as forças israelenses e os militantes do Hamas, iniciada após um ataque maciço coordenado por este grupo em 7 de outubro de 2023. Naquela ocasião, comunidades israelenses foram alvo de um ataque que levou à morte de cerca de 1.100 pessoas e deixou mais de 500 feridos, além de 253 reféns capturados, dos quais aproximadamente 100 foram posteriormente libertados em troca de prisioneiros palestinos.

Como resposta a esses eventos, Israel lançou uma ofensiva militar de larga escala, englobando ataques aéreos e operações terrestres na Faixa de Gaza. Até o momento, as autoridades palestinas relatam que mais de 45.300 pessoas perderam a vida devido a esses ataques, e quase 108.000 ficaram feridas. A situação humanitária se deteriora rapidamente, com a população enfrentando escassez de alimentos, medicamentos e abrigo.

Diante desse cenário crítico, o Ministério das Relações Exteriores da Rússia fez um apelo para que ambas as partes cessem as hostilidades, ressaltando que uma solução pacífica se faz necessária e que o acordo deve se basear na ideia de um Estado único para israelenses e palestinos, como preconizado em resoluções das Nações Unidas. Essa posição é compartilhada por diversos países, incluindo o Brasil, que defendem um diálogo construtivo para a paz na região.

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