Bolsonaro está preso em regime fechado desde a última terça-feira, dia 25, na Superintendência da Polícia Federal em Brasília, onde já se encontrava em detenção preventiva desde o dia 22, por representar um risco de fuga e por violações de sua tornozeleira eletrônica. A decisão do STF, anunciada pelo ministro Alexandre de Moraes, ocorre após o trânsito em julgado do processo que resultou na condenação do ex-presidente a 27 anos e 3 meses de prisão, relacionado à tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022.
Com a decisão do PL, Bolsonaro deverá permanecer em sua cela na unidade da Polícia Federal, sem acesso aos benefícios que teria como membro da legenda. Além dele, outros réus envolvidos no mesmo processo também sofrerão consequências similares. A justificativa do partido para a suspensão dos salários e das atividades é pautada na Lei dos Partidos Políticos, que estabelece que a condenação penal pode levar à perda de direitos partidários.
Esse episódio marca uma nova fase na carreira política de Bolsonaro e representa um desdobramento significativo da crise que abalou o cenário político brasileiro nos últimos anos. O desfecho das investigações e o cumprimento das penas terão impactos diretos nas alternativas políticas disponíveis para o ex-presidente e seus aliados, ressaltando a complexidade e a gravidade das questões que permeiam a política nacional. A situação é um reflexo da atual conjuntura política, marcada por tensões e divisões no país.
