Os médicos que acompanham Bolsonaro informaram que o pós-operatório será “prolongado” e ainda não há previsão de alta. O cardiologista da equipe, Leandro Echenique, destacou a importância dos cuidados pós-operatórios devido à complexidade da cirurgia realizada. Ele ressaltou que o paciente ainda está na UTI recebendo os tratamentos necessários para evitar complicações, como infecções e problemas de coagulação do sangue.
O chefe da equipe cirúrgica, Cláudio Birolini, mencionou a extrema complexidade do caso, descrevendo a situação da parede abdominal de Bolsonaro como “bastante prejudicada”. O cirurgião explicou que a cirurgia envolveu a remoção de aderências e a reconstrução da parede abdominal, sem intercorrências. No entanto, Birolini não descartou a possibilidade de novas intervenções cirúrgicas no futuro.
Apesar da delicadeza da situação, Birolini expressou um desejo de que Bolsonaro possa retomar uma vida normal após se recuperar. Ele ressaltou a importância dos cuidados contínuos nos próximos meses. O cirurgião também destacou a necessidade de restrição de visitas ao ex-presidente para garantir sua recuperação.
A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro agradeceu o apoio e as mensagens de encorajamento recebidas durante esse momento delicado. A família tem estado ao lado de Bolsonaro durante sua internação em Brasília e segue aguardando por sua recuperação. A situação do ex-presidente é considerada delicada e exigirá cuidados especiais nas próximas semanas.