Em suas declarações, Bolsonaro concentrou suas críticas no ministro Alexandre de Moraes, relator do processo no Supremo Tribunal Federal (STF), destacando o que ele considera irregularidades no inquérito, como ajuste de depoimentos, prisões sem denúncia e uma suposta “pesca probatória”. O ex-presidente afirmou que não irá esperar nada da equipe que o denunciou, indicando que a luta agora se concentra na Procuradoria-Geral da República.
A situação ganhou ainda mais destaque após a prisão de seis militares suspeitos de planejar a morte do presidente Lula e do ministro Alexandre de Moraes. Segundo a PF, um militar teria sido detido nas imediações da residência de Moraes, o que reforça a gravidade das acusações e a complexidade do caso.
As críticas de Bolsonaro ao termo “criatividade” fazem alusão a uma mensagem trocada entre um juiz instrutor do gabinete de Moraes e o chefe da Assessoria Especial de Enfrentamento à Desinformação do Tribunal Superior Eleitoral, que evidencia uma suposta manipulação de informações.
Diante de um cenário político conturbado e cheio de incertezas, o indiciamento de Bolsonaro pela PF mostra a fragilidade das instituições e a polarização ideológica que ainda permeia o Brasil. A população aguarda ansiosa por desdobramentos e respostas concretas sobre o desenrolar desse caso, que promete impactar diretamente o futuro político do país.