Em seu discurso, o ex-presidente não hesitou em reafirmar sua relevância na política brasileira, afirmando que “uma eleição sem Jair Bolsonaro é a negação da democracia”. Essa declaração evidencia sua contínua autoconfiança e a tentativa de manter um vínculo com seus apoiadores, mesmo após a sua saída do cargo. Ao comparar seu governo com o de Lula, Bolsonaro disparou críticas diretas, subestimando a competência da atual gestão e dando ênfase ao que considera seus próprios legados.
Bolsonaro usou a ocasião para estabelecer contrastes entre figuras-chave de sua administração e as do governo atual. Ele questionou se é realmente possível comparar economistas como Paulo Guedes e Fernando Haddad, ou ainda, ministros como Renan Filho e Tarcísio de Freitas. Ao introduzir comparações também nas esferas pessoais, o ex-presidente fez menção às suas esposas, Janja e Michelle Bolsonaro, para reforçar sua narrativa de que seu governo trouxe melhores resultados para o Brasil.
Além das comparações, o ex-presidente comentou sobre o atual governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas. Segundo Bolsonaro, o governador “sentiu o gostinho da política” e, portanto, estaria inclinado a permanecer por mais tempo na vida pública. Essa afirmação surge em meio a rumores acerca de uma possível candidatura de Tarcísio à Presidência em 2026, destacando as movimentações políticas que permanecem aquecidas mesmo fora do período eleitoral. Com esse discurso, Bolsonaro reafirma sua presença nas articulações políticas do país e busca manter sua influência na arena pública.