Bolsonaro provoca polêmica ao convidar “sósia” de Lula em evento e defende sua importância na democracia em discurso no interior de São Paulo.



Na última terça-feira, 17 de outubro, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) marcou presença na Feira Internacional da Cadeia Produtiva da Carne (Feicorte), realizada no interior de São Paulo. Durante o evento, ele não só se engajou com os presentes, como também fez uma performance proeminente ao convidar um “sósia” do atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para subir ao palco. Essa ação gerou risos e interações entre o público, ilustrando a disposição de Bolsonaro em utilizar humor para criticar a atual administração.

Em seu discurso, o ex-presidente não hesitou em reafirmar sua relevância na política brasileira, afirmando que “uma eleição sem Jair Bolsonaro é a negação da democracia”. Essa declaração evidencia sua contínua autoconfiança e a tentativa de manter um vínculo com seus apoiadores, mesmo após a sua saída do cargo. Ao comparar seu governo com o de Lula, Bolsonaro disparou críticas diretas, subestimando a competência da atual gestão e dando ênfase ao que considera seus próprios legados.

Bolsonaro usou a ocasião para estabelecer contrastes entre figuras-chave de sua administração e as do governo atual. Ele questionou se é realmente possível comparar economistas como Paulo Guedes e Fernando Haddad, ou ainda, ministros como Renan Filho e Tarcísio de Freitas. Ao introduzir comparações também nas esferas pessoais, o ex-presidente fez menção às suas esposas, Janja e Michelle Bolsonaro, para reforçar sua narrativa de que seu governo trouxe melhores resultados para o Brasil.

Além das comparações, o ex-presidente comentou sobre o atual governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas. Segundo Bolsonaro, o governador “sentiu o gostinho da política” e, portanto, estaria inclinado a permanecer por mais tempo na vida pública. Essa afirmação surge em meio a rumores acerca de uma possível candidatura de Tarcísio à Presidência em 2026, destacando as movimentações políticas que permanecem aquecidas mesmo fora do período eleitoral. Com esse discurso, Bolsonaro reafirma sua presença nas articulações políticas do país e busca manter sua influência na arena pública.

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