Bolsonaro precisa de cirurgia para hérnia e bloqueio anestésico para soluços, procedimentos agendados para 25 de dezembro enquanto permanece detido pela Polícia Federal.

Os peritos médicos da Polícia Federal avaliaram recentemente a condição de saúde do ex-presidente Jair Bolsonaro, que se encontra detido em uma cela especial na Superintendência da PF, em Brasília, desde novembro do ano passado. A avaliação dos especialistas indicou que ele requer uma intervenção cirúrgica para tratar uma hérnia inguinal bilateral, uma condição que pode causar dor significativa e desconforto aos afetados.

Durante a investigação, ficou claro que a situação médica de Bolsonaro não se limita apenas à hérnia. Ele também apresenta um quadro de soluços frequentes, que têm causado preocupação e desconforto. Para tratar essa questão, os médicos recomendaram um procedimento específico conhecido como bloqueio anestésico do nervo frênico. Essa abordagem é utilizada para interromper as contrações involuntárias que caracterizam os soluços persistentes, oferecendo alívio para o paciente.

Ambos os procedimentos cirúrgicos estão programados para serem realizados no mesmo dia, 25 de dezembro, o que coincide com as festividades de Natal. Essa escolha de data pode ser vista como uma tentativa de minimizar o impacto público da cirurgia, já que a atenção voltada ao ex-presidente tende a ser menor em um dia festivo como este. A necessidade de cirurgias pode levantar diversas discussões sobre o estado de saúde do ex-mandatário e o ambiente em que ele se encontra detido.

Enquanto aguarda a intervenção médica, Bolsonaro permanece no complexo da Polícia Federal, onde as condições de sua detenção têm sido um tema de controvérsia. Entre apoiadores e opositores, há um constante debate sobre seus direitos e a adequação das instalações prisionais para um ex-presidente da República. O desenrolar dos procedimentos médicos pode não apenas influenciar a saúde do ex-presidente, mas também impactar o cenário político e jurídico do país.

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