Recentemente, os interrogatórios dos oito réus considerados parte do núcleo central desse processo foram finalizados, um passo crucial para a evolução do caso. Após esse término, os advogados têm um período de cinco dias para solicitar novas diligências. Com isso, espera-se que, na próxima semana, o ministro Alexandre de Moraes, relator do caso no Supremo Tribunal Federal (STF), divulgue suas decisões sobre os pedidos apresentados.
A expectativa é que entre julho e agosto essa fase de diligências se conclua. Embora não haja um prazo definido para que Moraes apresente seu relatório final, a avaliação é de que ele o fará até agosto. Isso poderia resultar em uma convocação para o julgamento de Bolsonaro em um curto espaço de tempo depois, criando a possibilidade de que ele seja condenado ainda neste mês.
Em setembro, a estratégia da defesa, segundo seus advogados, é apresentar embargos com a intenção de contestar a decisão. No entanto, há um consenso entre os advogados dos réus de que Moraes tende a rejeitar esses embargos, o que poderia abrir caminho para a execução da pena. Assim, a projeção é de que em outubro o ex-presidente enfrente sua prisão, conforme indicado por cálculos feitos pelos juristas.
A situação do ex-presidente se torna cada vez mais complexa, envolvendo uma série de estratégias jurídicas e decisões do STF que podem impactar o cenário político no Brasil. A expectativa em torno dos desdobramentos desse processo tem gerado intensos debates e especulações a respeito do futuro de Bolsonaro e de suas repercussões na política nacional. A possibilidade de sua condenação e prisão representa um momento decisivo, tanto para o ex-presidente quanto para o sistema político brasileiro como um todo.