No último sábado, 27, Bolsonaro já havia passado por um bloqueio anestésico do nervo frênico do lado direito, localizado na região cervical da coluna. Esse nervo desempenha um papel crucial na comunicação com o diafragma, o principal músculo responsável pela respiração. Agora, os médicos farão uma nova intervenção no lado esquerdo, com o intuito de interromper o estímulo nervoso que gera o incômodo dos soluços.
O cirurgião-geral Cláudio Birolini esclareceu que o objetivo dessa segunda anestesia é proporcionar uma desativação temporária do nervo frênico, minimizando assim as crises de soluço. É importante lembrar que, em caso de surgirem dificuldades respiratórias durante o procedimento, poderá ser necessário o uso de suporte ventilatório artificial até que o efeito do anestésico se dissipe. A equipe médica ressalta que, embora o procedimento seja considerado invasivo, ele é seguro.
Quanto à alta hospitalar, ainda não há uma previsão exata, mas os médicos esperam que Bolsonaro possa ser liberado em até sete dias, dependendo de sua evolução clínica e de sua habilidade em retomar atividades básicas de autocuidado. Recentemente, na quinta-feira, 25, o ex-presidente passou por uma cirurgia de hérnia inguinal bilateral, que ocorreu sem complicações e teve a autorização prévia do ministro Alexandre de Moraes, do STF.
Este novo ciclo de intervenções médicas reflete a dedicação da equipe à saúde do ex-presidente, em uma fase delicada de sua recuperação. A situação do ex-presidente continua a ser acompanhada de perto, sendo uma preocupação não apenas para seus familiares e médicos, mas também para seus apoiadores e o público em geral.







