Essa presença de Bolsonaro gerou grande expectativa, pois desde fevereiro deste ano ele e Valdemar estão proibidos de manter contato devido a investigações sobre uma possível tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022. Ambos foram indiciados pela Polícia Federal, o que torna o encontro na igreja ainda mais significativo.
O ex-presidente chegou pontualmente no horário marcado para a cerimônia, acompanhado por outras autoridades como o presidente da Alesp, André do Prado, e o advogado Fábio Wajngarten. Valdemar, por sua vez, chegou mais cedo e entrou diretamente na igreja, sem interagir com os apoiadores que estavam presentes.
A permissão para a participação de Bolsonaro na cerimônia foi concedida pelo ministro do STF, Alexandre de Moraes, com a condição de que não houvesse conversas sobre as investigações em curso entre ele e Valdemar. Essa foi a segunda vez que Bolsonaro teve autorização para participar de um evento relacionado à morte de Leila Caran Costa, mãe de Valdemar, que faleceu aos 99 anos.
O clima na igreja era de homenagem e respeito à memória de Leila, que foi primeira-dama de Mogi das Cruzes e teve grande importância na cidade. Autoridades locais, como a prefeita eleita Mara Bertaiolli e a vereadora Zoe Martinez, estiveram presentes no evento, que contou ainda com a presença de simpatizantes de Bolsonaro e outras figuras públicas.
O gesto de Bolsonaro em comparecer à missa de sétimo dia mostra um possível desejo de reconciliação e respeito entre as partes envolvidas, mesmo diante das investigações em curso. A presença do ex-presidente nesse evento demonstra um momento significativo na relação política e social entre os envolvidos nessa história.