Bolsonaro nega obsessão pelo poder e afirma que não sairá do Brasil em ato no Rio de Janeiro.



Neste último domingo, o ex-presidente Jair Bolsonaro e seus apoiadores realizaram um grande ato na orla de Copacabana, no Rio de Janeiro. O evento, que contou com a presença de diversos políticos e simpatizantes do líder político, aconteceu em um momento crucial, cercado pela expectativa da análise da denúncia feita pela Procuradoria-Geral da República contra o chamado “Núcleo 1”, grupo que inclui Bolsonaro e é acusado de tentativa de golpe de Estado.

Durante o evento, Bolsonaro fez questão de enfatizar que não possui obsessão pelo poder, mas sim um profundo amor pelo Brasil. Ele também deixou claro que não tem a intenção de sair do país, mesmo diante das pressões e denúncias que enfrenta. O ex-presidente fez duras críticas ao governo de Lula, ao ministro Alexandre de Moraes do Supremo Tribunal Federal (STF) e contestou os pontos levantados na denúncia feita pela PGR. Além disso, Bolsonaro pediu anistia para os envolvidos nos atos de 8 de janeiro.

O evento também serviu como um palco para reforçar o movimento pró-anistia aos envolvidos nos eventos de 8 de janeiro. Com mais 63 pessoas sendo condenadas na última semana pelo STF, o número de sentenciados já chega a 480. Bolsonaro utilizou seu tempo no palanque para tocar em vários pontos sensíveis, como a defesa das mulheres e a questão da perseguição que, segundo ele, estaria sofrendo.

Ao longo de sua fala, Bolsonaro ressaltou a importância de sua permanência no Brasil, destacando que sua saída do país seria uma negação da democracia. Além disso, ele defendeu que as pessoas envolvidas nos eventos de 8 de janeiro foram atraídas para uma armadilha e destacou os esforços em desconstruir narrativas negativas que foram criadas em torno de seu nome.

No calor de Copacabana, com temperaturas elevadas e a sensação térmica ainda mais alta, Bolsonaro discursou por cerca de 40 minutos, emocionado e firme em suas convicções. No final, o político negou categoricamente a intenção de deixar o Brasil e reforçou sua posição de líder político e defensor da democracia.

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