Após ser indiciado pela Polícia Federal, juntamente com outras 36 pessoas ligadas a ele, Bolsonaro enfatizou que jamais discutiu a possibilidade de um golpe de Estado e destacou que todas as suas ações foram pautadas no respeito às normas constitucionais. O ex-presidente argumentou que seria incoerente planejar um golpe sem considerar as consequências e impactos dessa ação.
Em um cenário conturbado, Bolsonaro desembarcou em Brasília e concedeu uma coletiva de imprensa acompanhado por parlamentares do PL. A PF investiga não só a trama para impedir a posse de Lula, mas também a possível participação de militares em um plano para assassinar Lula, o vice-presidente e um ministro do Supremo Tribunal Federal.
A defesa de Bolsonaro ressaltou a importância de uma análise imparcial por parte do Ministério Público em relação ao caso. A expectativa é de que o inquérito seja encaminhado ao Procurador-Geral da República para as devidas providências.
Não há prazo definido para a manifestação da PGR sobre o inquérito da PF, o que torna incerto o desfecho desse episódio. A possibilidade de uma denúncia formal na Justiça também está em jogo, dependendo das conclusões e evidências apresentadas durante a investigação.
Diante de uma situação delicada e de grande repercussão, o caso continua a se desenrolar, com a carga de incerteza e tensão que permeia o ambiente político brasileiro. A sociedade aguarda por respostas e desdobramentos que possam esclarecer os fatos e garantir a preservação da ordem democrática no país.