A ausência de Bolsonaro na posse de Trump se dá devido ao fato de seu passaporte ter sido retido em decorrência de uma investigação por tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022. A defesa do ex-presidente solicitou, sem sucesso, a devolução do documento ao Supremo Tribunal Federal (STF), que negou o pedido pelo ministro Alexandre de Moraes.
Em uma declaração no sábado, Bolsonaro expressou constrangimento por não poder comparecer à posse de seu aliado. Em uma entrevista coletiva no Aeroporto de Brasília, o ex-presidente acompanhou a partida de sua esposa, Michelle Bolsonaro, que representará o Brasil no evento. Além disso, seu filho, o deputado federal Eduardo Bolsonaro, também marcará presença na cerimônia.
Eduardo Bolsonaro tem marcado presença em vários eventos em Washington, incluindo encontros com líderes políticos estrangeiros e figuras da extrema direita americana, como o presidente argentino, Javier Milei, e Steve Bannon. No entanto, a presença de parlamentares brasileiros na posse de Trump não representa uma missão oficial do Legislativo, não tendo os custos de translado e diárias sido financiados por recursos públicos.
No total, 20 deputados federais e um senador confirmaram presença na posse, sendo notável a presença de membros do PL, partido ao qual Bolsonaro é filiado. A lista inclui nomes como Bia Kicis, Carla Zambelli, Eduardo Bolsonaro, entre outros representantes. A presença desses parlamentares reforça os laços entre o governo brasileiro e a gestão de Trump, mesmo diante de algumas ausências importantes no evento.