A investigação da PF, intitulada Punhal Verde Amarelo, revelou um plano que incluía o assassinato do próprio Lula, do vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e do ministro do STF Alexandre de Moraes. Bolsonaro e outras pessoas foram indiciadas por crimes como tentativa de abolição do Estado Democrático de Direito, golpe e organização criminosa.
Em suas declarações, Lula enfatizou a importância de aguardar o desfecho do processo antes de considerar a anistia para os envolvidos, destacando a necessidade de confiar no processo democrático de julgamento. Ele ressaltou que, caso a Justiça permita, Bolsonaro poderá concorrer às eleições, mas afirmou que, se isso acontecer, o ex-presidente será derrotado mais uma vez, garantindo que a mentira não prevalecerá nas urnas.
Por outro lado, o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), sinalizou que a decisão sobre o Projeto de Lei da Anistia, que beneficiaria os envolvidos nos atos golpistas, será discutida pelos líderes partidários nos próximos dias. Bolsonaro celebrou a possibilidade de aprovação do projeto, ressaltando que não se trata de sua anistia, já que ele não possui condenações, mas sim de uma questão humanitária para outras pessoas.
Dessa forma, a polêmica em torno do suposto golpe de estado e da anistia aos envolvidos continua a gerar discussões e posicionamentos fortes por parte dos políticos e da sociedade em geral. A espera pelo desfecho do processo e a decisão sobre a anistia mantêm a tensão política no Brasil.