Bolsonaro finge preocupação com condenados do 8 de janeiro de 2023 enquanto ignora amargamente o destino de aliados descartados.



O presidente Jair Bolsonaro vem demonstrando uma preocupação fingida com os condenados que estão cumprindo pena por participarem, inocentemente, da tentativa de golpe em 8 de janeiro de 2023. Essa é a narrativa espalhada por indivíduos com interesses questionáveis, que tentam convencer a população de que milhares de pessoas invadiram a Praça dos Três Poderes apenas por estarem passando um fim de semana em Brasília.

No entanto, a realidade é muito diferente. Essas pessoas não foram até Brasília para se divertir na “Festa da Selma”, mas sim para saquear prédios importantes como o Palácio do Planalto, o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal, por falta do que fazer. Enquanto isso, os militares, que observavam tudo de longe, não reagiram, presumindo que aqueles manifestantes inocentes, acampados em frente ao quartel-general do Exército pedindo por um golpe, não iriam além disso.

O histórico de Bolsonaro em demonstrar preocupação com o destino alheio é questionável, especialmente quando sua própria família está envolvida. Pessoas que já estiveram próximas a ele, como Gustavo Bebianno, foram descartadas sem hesitação, levando até mesmo a consequências fatais como o infarto que Bebianno sofreu um ano após ser demitido.

Além disso, Bolsonaro também dispensou figuras importantes como o general Carlos Alberto Santos Cruz, ministro da Secretaria do Governo, que era amigo do presidente há décadas. Esses padrões de comportamento levantam questões sobre a real preocupação de Bolsonaro com os envolvidos na tentativa de golpe.

No entanto, é importante observar que Bolsonaro defende a anistia para os presos do 8 de janeiro, possivelmente visando seu próprio benefício. Afinal, se não houve crime ou se os criminosos foram perdoados, por que ele deveria ser julgado por conspirar contra a democracia?

Essas posturas de negação da realidade e da história podem levar Bolsonaro a um destino semelhante ao do ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que mesmo após ter perdido as eleições não reconhece a derrota. Enquanto Trump enfrenta a possibilidade de alcançar um porto seguro, Bolsonaro pode ter a cadeia como destino final, junto daqueles que aceitaram seu convite para uma festa mal planejada.

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