É válido ressaltar que, mesmo diante da incerteza do acaso, Bolsonaro dificilmente escapará das consequências de seus atos. Seja pela condenação ou por algum fator imprevisto, como um falecimento repentino. O presidente sabe disso e, mesmo diante dos conselhos de seus advogados para conter-se, tem intensificado os ataques à justiça e às instituições.
Recentemente, Bolsonaro retomou os discursos inflamados contra o ministro Alexandre de Moraes, seus colegas e as urnas eletrônicas. Essa postura, que já o levou a duas condenações pelo Tribunal Superior Eleitoral, levanta questionamentos sobre seus reais objetivos e a lógica por trás de suas ações.
Por outro lado, Lula, que já enfrentou um período de prisão por 580 dias, acredita que a página só será virada definitivamente se não for reeleito em 2026. Até lá, ele continua atuando politicamente e a incógnita sobre seu futuro permanece em aberto.
É importante destacar que a atuação do Supremo Tribunal Federal como última instância da justiça é fundamental para a democracia. A corte age de acordo com as demandas e provocação das partes envolvidas, e no caso de Bolsonaro, as investigações da Polícia Federal e a denúncia da Procuradoria-Geral da República indicam um desfecho cada vez mais próximo.
Diante desse cenário político complexo e repleto de incertezas, o papel das instituições e das figuras públicas ganha ainda mais relevância, e apenas o desenrolar dos acontecimentos poderá determinar o desfecho dessa história.