Bolsonaro domina redes sociais com 73,7 milhões de seguidores, superando todos os petistas juntos e consolidando forte presença digital em 2023.

No atual cenário político brasileiro, a liderança nas redes sociais se apresenta como um indicativo do poder e influência que os políticos podem exercer sobre o eleitorado. Um estudo recente revela que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) mantém uma base sólida de seguidores, superando em número todos os perfis relevantes do Partido dos Trabalhadores, incluindo o atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Com impressionantes 73,7 milhões de seguidores, Bolsonaro se destaca, considerando que a soma dos seguidores de Lula e outros líderes petistas, como Janja, Haddad e Gleisi, totaliza 72,7 milhões nas principais plataformas digitais, como Facebook, Instagram e TikTok.

Além de Bolsonaro, a família Bolsonaro e aliados, como o deputado Nikolas Ferreira e o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, alcançam um impressionante total de 174,1 milhões de seguidores, um número superior ao de qualquer formação política ligada à esquerda. Nikolas Ferreira, por sua vez, se sobressai ao ultrapassar o número de seguidores de Lula, com 39,7 milhões contra 39,4 milhões do presidente.

Essa dominação nas redes é especialmente notável em se tratando das primeiras-damas, onde Michelle Bolsonaro, com seus 7,9 milhões de seguidores, também ultrapassa Janja, que conta com 3,8 milhões. O levantamento ressalta que, quando se observa a dinâmica das plataformas, a presença digital dos bolsonaristas é indiscutivelmente maior, indicando que esta estratégia de comunicação online continua a ser um pilar fundamental para as campanhas políticas.

Enquanto isso, o governo Lula, que já duplicou seus gastos em propaganda nas redes sociais este ano, ainda enfrenta desafios para alcançar a mesma influência que seu antecessor. Essa disparidade nas redes sociais reflete uma batalha contínua pela atenção e apoio do eleitorado, onde a presença digital pode fazer uma grande diferença nas futuras eleições.

Nos bastidores políticos, a situação se complica, com líderes de diversas frentes levantando questões sobre medidas de segurança e o envolvimento da política com o crime organizado. O deputado Alberto Fraga (PL-DF), figura proeminente nesse debate, questiona a efetividade de propostas como a PEC da Segurança, alegando que não aborda o combate a organizações criminosas. Essas controvérsias continuam a moldar o debate público e a delinear os caminhos políticos para os próximos anos no Brasil.

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