Fontes próximas a Bolsonaro afirmaram que ele foi enfático ao afirmar que pretende ver Eduardo como o representante da família na disputa pelo Senado de São Paulo em 2026. Essa decisão indica uma estratégia do ex-presidente para manter influência no maior colégio eleitoral do país, especialmente em um período em que sua popularidade e presença no cenário político estão em discussão, devido à sua condenação a 27 anos de prisão pelas autoridades competentes.
Embora Eduardo tenha declarado sua intenção de concorrer à presidência mesmo na ausência do apoio paterno, sua situação legal e sua permanência fora do Brasil complicam essa possibilidade. Desde fevereiro, ele está fora do país e enfrenta investigações que podem culminar em sua inelegibilidade. Aliados próximos já começam a explorar alternativas para a chapa de 2026, especialmente se Eduardo não conseguir regularizar sua situação.
Durante a reunião, Tarcísio reforçou sua própria intenção de se candidatar à reeleição e criticou uma proposta em andamento no Congresso que visa a redução das penas para aqueles envolvidos nos eventos de 8 de janeiro. A insatisfação de Bolsonaro com essa proposta foi evidente e pode refletir uma estratégia para se colocar novamente em evidência no debate público.
Tarcísio também se certificou de que a visita foi de apoio e solidariedade a Bolsonaro, sem interesses ocultos, um gesto de figuras políticas que se mantêm próximas em tempos de adversidade. O encontro sugere um planejamento conjunto, que pode moldar o cenário político e as candidaturas futuras em um Brasil em transformação.
