Em uma entrevista no podcast Inteligência Ltda., Bolsonaro afirmou que a atitude de Zambelli foi o fator determinante para seu revés nas eleições. Segundo o ex-presidente, a cena transmitida pela mídia causou uma associação direta com sua defesa pela ampliação do porte de armas, o que teria afastado eleitores e lhe custado votos.
A deputada, que já era ré por porte ilegal de arma e constrangimento ilegal com emprego de arma de fogo devido ao incidente, teve o julgamento interrompido pelo ministro Nunes Marques, do Supremo Tribunal Federal (STF), que pediu vista do processo. Com cinco votos de condenação, ainda faltava um voto para formar maioria no tribunal.
Bolsonaro destacou a influência negativa da ação de Zambelli, que acabou impactando diretamente na vantagem que ele mantinha em São Paulo. O governador Tarcísio de Freitas, que também participava da entrevista, corroborou a percepção do ex-presidente, lamentando a perda de oportunidade naquele estado.
Enquanto isso, a defesa de Zambelli mostrou-se confiante com o pedido de vista feito por Nunes Marques, esperando que os ministros possam analisar detalhadamente o processo e considerar os argumentos apresentados para reverter a decisão condenatória.
A controvérsia envolvendo Zambelli e Bolsonaro mostra como um ato isolado pode ter repercussões inesperadas e influenciar o cenário político de maneira significativa. A polêmica arma apontada pela deputada acabou se voltando contra o próprio campo governista, gerando debates e afetando diretamente o resultado das eleições.