A polêmica teve início quando Andrei Rodrigues afirmou que não existe “imunidade absoluta” dos parlamentares, em resposta a Arthur Lira, presidente da Câmara dos Deputados. Bolsonaro reagiu, sem mencionar diretamente o nome do diretor da PF, defendendo a figura de Lira e de outros deputados que foram recentemente indiciados pela Polícia Federal.
Entre os parlamentares indiciados estão Marcel van Hattem e Cabo Gilberto Silva, que foram alvo de investigações após discursos em que criticaram o delegado Fábio Schor, responsável por inquéritos envolvendo Bolsonaro e outros políticos. Arthur Lira manifestou apoio aos deputados, enfatizando a importância da imunidade parlamentar e garantindo que a Casa tomaria medidas contra possíveis abusos de autoridade.
Por sua vez, Andrei Rodrigues reiterou a independência da Polícia Federal em relação a pressões externas, afirmando que as críticas feitas pelo presidente da Câmara não iriam interferir nas investigações em andamento. O diretor destacou que a PF segue o que está previsto na Constituição e nas leis, garantindo a capacidade de dar respostas ao sistema de justiça criminal de forma imparcial.
A troca de farpas entre Bolsonaro e o diretor da PF evidencia a tensão política no país, com diferentes atores buscando afirmar suas posições e interesses. A discussão sobre imunidade parlamentar e a atuação das instituições responsáveis pela investigação de autoridades continua em pauta, alimentando o debate público e as rivalidades no cenário político nacional.