Na reunião, que durou cerca de 1h30 e contou com a presença de cerca de 20 pessoas, incluindo o ex-deputado Major Vitor Hugo e o deputado estadual Tenente Coimbra (PL), Bolsonaro demonstrou confiança em relação à sua situação judicial. De forma descontraída, ele chegou a fazer piadas e se mostrou tranquilo quanto à possibilidade de ser preso, reafirmando que está “cagando” para essa eventualidade.
O ex-presidente também levantou suspeitas sobre a denúncia da PGR, alegando que o Judiciário teria armado uma “sacanagem” contra ele, especialmente devido à queda de popularidade do presidente Lula. Bolsonaro expressou otimismo em relação à tramitação no Congresso Nacional do projeto de anistia aos manifestantes presos nos atos de 8 de janeiro, defendendo que essa deve ser a prioridade das manifestações do dia 16 de março.
Além disso, Bolsonaro descartou a prioridade dos pedidos de impeachment contra Lula e o ministro Alexandre de Moraes, demonstrando preocupação com possíveis ataques a Moraes durante as manifestações, o que poderia prejudicar a posição do STF. Sobre a possibilidade de impeachment de Lula, ele concordou que o cenário com o vice Geraldo Alckmin poderia ser ainda pior para a direita bolsonarista, indicando que o governo Lula estaria em decadência e contando os dias até as eleições de 2026.