Bolsonaro, ao mencionar a possibilidade de ser preso ao sair do aeroporto, destacou que sempre agiu dentro do que determina a Constituição e negou qualquer envolvimento em um suposto plano de golpe de Estado, especialmente após a derrota nas eleições de 2022 para Luiz Inácio Lula da Silva. O ex-presidente enfatizou que não houve discussão de golpe em nenhum momento e que todas as medidas tomadas estavam dentro das normas constitucionais.
O inquérito que indiciou Bolsonaro foi encaminhado ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), aguardando-se a remessa do caso para a Procuradoria-Geral da República (PGR). Uma vez na PGR, poderá ser apresentada uma acusação formal dos crimes na Justiça, o que poderá resultar em uma condenação de até 28 anos de prisão, considerando as penas pelos delitos pelos quais foi indiciado.
Diante da gravidade da situação, o ex-presidente ressaltou que agirá dentro dos limites da legalidade e reiterou que está preparado para enfrentar as acusações e provar sua inocência. A repercussão do caso ganhou destaque na imprensa e continua a ser acompanhada de perto pela sociedade e pelas instituições do país.